sábado, 19 de maio de 2007

Noite Latina na Fogueira! (por Haroldo Lage)

Sem pensar muito, sem considerar estilos, com a emoção quente e as lembranças do baile segue o relato no mesmo esquema que o anterior.
O local é o nosso velho e querido conhecido Quisque Grill, que possui uma característica particularmente interessante, a pista de dança fica entre as mesas e não isolada em um canto. Com isso mesmo que não está dançando pode acompanhar os "varredores" da pista (essa expressão meu pai usava referenciando o seu pai que adorava dançar e o fazia muito bem) .
Contamos com a presença do respeitadíssimo Jaime Aroxa que mesmo em sua correria foi nos prestigiar falando dentre outros assuntos um pouco de sua história e também sua preferência da dança pela diversão do que da dança pela competição (humildemente concordo) . Faltou um pouco de sua dança (olha a soberba!).
Foram 4 apresentações ao todo, lembrando que mesmo sendo recente eu posso ter confundido um pouco a ordem delas. Sobre as apresentações no geral, só digo que minhas mãos estavam praticamente sangrando no final, era muita coisa excelente. Portanto não estranhem se eu usar a palavra "energia" repetidas vezes, é a que melhor descreve a Noite Latina.
Primeiro a prata da casa deu as boas vindas, Leo e Cecília realizaram uma apresentação de salsa. Uma energia, um sincronismo, uma confiança, um carisma, que me obrigaram a beber um suco para repor os líquidos que perdi enquanto fiquei babando por eles.
Em seguida, Patica Borges e Israel Szerman, dançaram um zouk gostoso. Mostraram que tem conteúdo e a influência direta da lambada fica viva na apresentação deles. Destaque para o fato de eles terem usado os passos que ensinaram no decorrer do dia, fica aquela sensação, para quem foi na aula, de "Eu sei fazer um passo que foi usado nessa apresentação!". Obs: Como sou inicialnte no zouk, no meu caso a frase fica "Eu sei fazer SÓ um passo que foi usado nessa apresentação".
Depois foi a vez da Fabiana Terra e do Patrick Oliveira mostrarem a salsa que os trouxe até nós, e só tenho a acrescentar 2 palavras, "Voltem Sempre!". A coreografia foi a mesma desse video (Bastidores Dança BH, aqui você vê antes!), e se eu delirei ao ver o vídeo, estar ali ao vivo é outra escala de emoções, mandaram muito bem, velocidade e precisão impressionantes, muito contagiante! "Não dá nem tempo de aplaudir!" foi um comentário que ouvi enquanto estava assistindo e concordo.
Para finalizar, prata da casa de cabo a rabo, The Zoukers mostraram seu embalo. Pecado mortal, esse que vos escreve nunca viu uma apresentação deles, mas agora não perde uma! Simplesmente adorei, sob coreografia e direção de Érico Reis mostraram uma alegria contagiante, uma harmonia divertida, e como não poderia faltar em zouk uma sensualidade impressionante. "Eu não sei para onde olhar!" foi outro comentário, e ainda bem a Pásso Básico fornecerá um DVD com os melhores momentos, quero guardá-los com carinho.
Mãos "sangrando", desidratado e com o coração pulando contente, voltemos para a pista para curtir um forró que se seguiu revezando com seus irmãos zouk, salsa e samba.

Caros, sobre as aulas, tem tanto o que comentar, estilos inéditos, excelentes professores, didática apurada, passos avançados, passos básicos, aprimoramento de movimentos específicos, mas se eu comentar não chego a tempo do sábado, tentarei no final do Dança BH!

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